sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Comemoração

Uma pequena digressão: no dia em que li na Internet que dois vinhos tintos portugueses tinham sido escolhidos - pela Wine Spectator - como o terceiro e quarto melhores vinhos do mundo em 2014, não resisti. Fui ao sítio da Garrafeira Nacional e comprei meia dúzia de cada um deles. Dia seguinte eles sumiram dos catálogos. 
Como sou um pequeno-burguês que se contenta plenamente com tintos portugueses lá pelos 6 ou 7 euros, ao pagar algo como 60 euros por garrafa do Chryseia 2011 e do Quinta do Vale Meão 2011, meti-os na garrafeira e não vislumbrava oportunidade de os consumir.

Acontece que hoje é o dia em que completamos - a Léa e eu - dezesseis anos de casamento. Concordamos em que era ora de deixar de lado nossos habituais Papa Figos e que tais e abrir um Chryseia 2011.
Sou incapaz de descrever tal perfeição.
Somado ao polvo com cebolas da aldeia e azeite de Macedo de Cavaleiros que a Léa preparou, fez jus ao clima de satisfação pelos anos já vividos.
Mas não dispenso um comentário miseravelmente calculista: a Garrafeira Nacional, hoje, vende o Chryseia 2011 tinto por 199,50 euros.
Shalom!

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