sexta-feira, 29 de maio de 2015
quarta-feira, 27 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
A gripe real e o orçamento imaginário
Em que planeta reside Joaquim Levy?
Quanto a mim, vivo no nordeste de Portugal. Perto de Vila Real e longe do Brasil Imaginário.
Quanto a mim, vivo no nordeste de Portugal. Perto de Vila Real e longe do Brasil Imaginário.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Burrice?
Jamais! Hoje em dia deve-se dizer "portador de necessidades especiais quanto ao conhecimento", ou - se o indivíduo é admirador da presidente Dilma - "portador de necessidades especiais no que se refere ao conhecimento".
Por incrível que seja, o assunto dominante em Portugal, na Internet e até mesmo nos telejornais das 20 horas, é a questão que apareceu em algum exame ou algo semelhante (não me peçam para procurar detalhes, se faz favor), a saber:
Mais incrível - a meu ver - é alguém pensar que o aluno vá deixar-se influenciar pela questão e resolver lançar um gato varanda abaixo.
Em tempos de antanho, quem era chamado de burro se ofendia.
Hoje quem se ofende é o burro.
Ainda minhas viagens pela A4.
Para quem vai de Bragança ao Porto, pouco antes de chegar-se a Vila Real há uma entrada para a freguesia de Palheiros, município de Murça.
Ainda não o realizei, mas tenho o sonho de desviar-me da A4 e visitar Palheiros. Caso encontre lá alguma loja dessas que vendem pequenos objectos de uso doméstico, comprarei agulhas.
Vou sempre poder vangloriar-me de ter encontrado agulhas em Palheiros.
Comunicação científica.
Viajo com frequência entre Bragança e Porto (mais exactamente, Matosinhos). Porta a porta são 215 km. Como gasto 1:50 hora, temos uma velocidade média de 117 km/h. Vamos arredondar para 120 km/h, que é a velocidade máxima permitida na autoestrada. Em dias não frios e sem chuva, o pára-brisas enche-se de marcas deixadas por insectos que nele se esborracham. Chega a perturbar a visibilidade.
Já quando vou de Bragança a Passos, via Vinhais, não obtenho velocidade média acima dos 65 km/h. Trata-se de estradas nacionais, cheias de curvas. Em raros momentos consigo andar pouco acima de 80 km/h. Ainda que as estradas nacionais nos deixem mais próximos da vegetação que margeia o leito carroçável do que as autoestradas, o pára-brisas da viatura fica praticamente limpo durante todo o percurso ( de 55 minutos).
Conclusão: os insectos - ao menos os que costumam habitar Trás-os-Montes - , durante seu voo, conseguem desviar-se de objectos que se desloquem em sua direcção, caso tais objectos estejam a mover-se a velocidades não muito superiores a 80 km/h (em relação ao referencial Terra). Não conseguem desviar-se deles caso tais objectos desenvolvam velocidades superiores a 120 km/h.
Quanto a objectos que se movam de encontro a eles, insectos, a velocidades entre 80 e 120 km/h dependemos ainda de pesquisas ulteriores.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Imagens de Israel
Pode-se gostar mais das ideias e da atuação de Golda Meir.
Ou pode-se depositar mais esperança nas ideias de Ayelet Chaked.
Indiscutível é que a imagem de Israel melhorou muito de uma a outra.
domingo, 17 de maio de 2015
Ainda a falta de caráter de Jorge Jesus
A matéria do Público, a julgar pelo título, indica que Jorge Jesus fez o que qualquer treinador faria em tal circunstância. Mas o texto mostra que não foi assim. Ele quer o mérito para si.
Em entrevista após o jogo, mostrada pela SIC, ele chega a dizer que o Porto tem um plantel melhor. O ponta de lança do Porto, por exemplo, talvez seja - segundo Jesus - o melhor da Europa. No entanto, sua equipa, o Benfica, graças a sua organização etc e tal, conseguiu ser campeã.
Jorge Jesus costuma ser - vá lá - folclórico em suas entrevistas. Hoje foi - como em outras ocasiões - apenas desprezível.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Sou burro e isso me aborrece
Dia desses assisti a esse vídeo. Fiquei triste.
Gostava imenso dessa música. Ao ouvir Gil, um de seus compositores, a falar a respeito do processo criativo dela, me dei conta de que tais coisas prosperam graças ao nosso mau gosto. Eu incluidíssimo.
Não vou ficar aqui a comentar "o monstro da lagoa", surgido do facto de a composição ter sido feita do alto de uma cobertura na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Nem falar da "bebida amarga" enquanto os compositores saboreavam um Fernet.
Nada posso dizer contra Chico e Gil. Eles se valeram de uma juventude ávida de liberdade e mergulhada em ditadura ferrenha. Ganharam muito dinheiro com isso.
Volto a lembrar-me de meu amigo Paulo Feofiloff. Levei-o - nos idos de 1973 - a minha casa e coloquei na "vitrola" o LP de Jorge Ben comemorativo de seus 10 anos de carreira. Ele ouviu calmamente até o fim. Depois me perguntou:
- Como você consegue gostar disso?!
Pois é. Graças a milhares como eu, esse pessoal encheu as burras.de grana.
Enquanto muitos morriam sob tortura, eles compunham musiquinhas no alto de suas coberturas milionárias e ganhavam muito dinheiro com isso. Estão todos ricos.
E eu fico triste. Por ser burro, por eles serem espertos, por tudo que rolou a partir daí.
O Brasil, agora, chegou lá.
Lama total.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Para conhecer o Brasil
Quando saí do Presídio
Tiradentes, lá no distante ano de 1.973, me dei conta do absurdo: eu
conhecia mais a história da União Soviética do que a do Brasil.
Sabia mais sobre Lênin e Trotsky do que sobre José Bonifácio e
Cipriano Barata.
Resolvi mudar isso. E
comecei pela leitura de “O que se deve ler para conhecer o Brasil”
de Nelson Werneck Sodré. Apesar de milico e marxista, Sodré foi um
grande historiador.
Ainda tenho, entre as
folhas de minha 4ª edição, de 1.973, o resumo de seis páginas
datilografadas que fiz a partir da leitura do livro. Mas, como Sodré
mesmo afirma, o essencial se resume a três obras: Casa Grande &
Senzala, de Gilberto Freyre, Formação do Brasil Contemporâneo, de
Caio Prado Jr. e Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda.
Quem não leu ao menos
essas três nada sabe sobre Brasil.
Aliás, a coisa mais
comum é lerem-se comentários sobre o brasileiro como “homem
cordial” que deixam a nu o facto de que os respectivos
comentaristas jamais passaram perto de Raízes do Brasil (obra que em
algumas bibliotecas brasileiras é catalogada entre os livros de
botânica).
Oh! tempos, oh!
Costumes. Tudo isso é passado.
Para conhecer o Brasil,
agora, faça o seguinte:
Vá ao You Tube,
assista ao vídeo em que Rafinha Bastos entrevista Whindersson Nunes.
São só oito minutos. Não sabe quem é Rafinha? Isso não faz
diferença. O importante é conhecer Whindersson.
Depois que você já
souber o básico sobre ele, faça uma pesquisa com o nome dele no
próprio You Tube e assista a algum de seus vídeos.
Pronto. Você acaba de
conhecer o Brasil.
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