sábado, 23 de outubro de 2010

Bullying ontem e hoje


Quando eu tinha meus 9 anos e freqüentava o quarto ano do curso primário no Colégio Marçal, em Santos, fazia sempre o caminho de casa à escola com o coração na mão.
É que havia um garoto gordota e maior que eu que me encontrava pelo caminho e me atormentava com tapas nas costas, na cara e me desafiava. Eu, menor que ele, fugia a correr para a escola. Isso durou alguns meses. Ninguém em minha casa nunca soube nada a respeito disso. O problema era meu.
Um ano e meio depois entrei para o ginásio, no Colégio Canadá.
No início do segundo ano do Ginásio, eis que vejo o gordota a fazer parte da turma do primeiro ano, recém entrada no colégio.
Por alguma razão qualquer eu ficara maior que ele. Além de ser veterano, com todas as vantagens que isso acarreta.
Esperei um recreio propício e o enchi de porrada.
Problema resolvido. Garanto que a família dele também nunca ouviu falar do assunto.

Hoje não.
O chamado bullying é tratado por psicólogos e pedagogos.
E aplica-se até a animais, como se pode ver no post anterior.

Se o pessoal deixasse as crianças resolverem seus problemas por conta própria e aprenderem a viver a vida, tudo seria mais fácil.
Mas...

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