quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Um dia como outro qualquer


Hoje, logo ao acordar, soube da morte de um amigo meu.
A Folha até publicou um resumo biográfico dele.
Tá certo que eu não o via há uns 15 anos. Mas, pra mim, freqüência de encontros nunca determinou grau de amizade.
Fosse assim e meu melhor amigo seria o porteiro do prédio em que moro.

Na hora do almoço vi, na TV, imagens do quebra-quebra de trens no Rio.
Lembrei que os operários, nos tempos iniciais do capitalismo, quebravam as máquinas para protestar contra a exploração de que eram vítimas.
Quando será que os brasileiros sairão do século XVIII?

Tomei um cafezinho e voltei ao trabalho.
Afinal, a única coisa que costumo quebrar é a rotina.

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