terça-feira, 22 de maio de 2007

Operação Navalha rende dividendos


Painel da Folha de S.Paulo, 22 de maio de 2.007 (só para assinantes Folha ou UOL):

Silas e Dilma

O governo fará todo o possível para caracterizar Silas Rondeau exclusivamente como "homem do Sarney", esforço facilitado pelo fato de que a ligação entre o ministro colhido pela Operação Navalha e o senador é antiga e profunda. O objetivo de martelar essa tecla é manter no oblívio um outro aspecto igualmente verdadeiro: a proximidade de Silas com Dilma Rousseff, que ao trocar a pasta das Minas e Energia pela Casa Civil trabalhou tanto quanto Sarney para que o então presidente da Eletronorte viesse a sucedê-la.
No que depender do governo, memórias como a de que Rondeau "ganhou a confiança de Dilma" e "faz tudo o que a ministra pede", freqüentes no noticiário pré-escândalo, serão deletadas por completo.

Em campo. Dilma Rousseff conversou com muita gente no final de semana para tomar a temperatura do estrago provocado pela Operação Navalha no setor elétrico. Quem ouviu a ministra a descreveu como "apreensiva".


Coluna Giba Um, de 22 de maio de 2.007:

Maior defensor

A ministra Dilma Rousseff queria tirar Silas Rondeau do Ministério de Minas e Energia de qualquer maneira, aproveitando a reforma ministerial do segundo mandato de Lula. Mas, perdeu a queda-de-braço para o senador José Sarney, o maior defensor da permanência de Rondeau no ministério. O ex-presidente, inclusive, chegou a conversar, pessoalmente, com o presidente Lula sobre a permanência de Rondeau.


Alguém aí está lucrando com a tal Navalha.
Claro que não tenho provas para acusar ninguém. Mas, das duas uma:
Ou o Painel da Folha está decidido a incriminar a ministra Dilma,
Ou o tal de Giba Um é um dos encarregados de deletar por completo as relações entre a ministra e o famigerado Zuleido.
Uma breve pesquisa no Google, sobre o tema Dilma Rondeau, parece dar razão ao Painel.

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