sábado, 19 de maio de 2007

O Brasil que eu amo - 1


Direto ao ponto. O Brasil, de uns 30 ou 35 anos pra cá, eu abomino. Sempre que pretendi ser correto, fui perseguido. Sempre que quis ser civilizado, fui derrotado.
Graças a isso, quando em viagem no exterior, evito brasileiros. Quando aparecem por perto, a Baixinha e eu paramos de conversar, para que não nos descubram como brasileiros.
No último final de ano, em Madrid, fiquei feliz quando uma senhora veio até nossa mesa para nos desejar feliz ano novo. Era portuguesa. Perguntou-me se eu também era.
Sim!, disse eu. Ufa! Não precisei completar que era também brasileiro.
Triste.
Mas há um Brasil que amo.
E vou mostrar a vocês, aos poucos.
A começar de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Quando eu era criança, toda terça-feira (salvo falha de memória, era terça, mas isso não tem importância) sentávamos junto ao rádio, meu pai, minha mãe, minha irmãs e eu, para ouvirmos o Lua, durante uma hora (era uma hora?).
Do Brasil de Luiz Gonzaga, desse, eu me orgulho.
Veja só.


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