sexta-feira, 25 de maio de 2007

Morra ou viva sempre feliz


Hoje tive de ir a um Tabelião para representar minha filha e meu genro na venda de um imóvel. Eles, agora, moram em Connecticut e me pediram pra quebrar esse galho.
Ao voltar pra casa, mexendo em umas pastas suspensas de documentos dela, encontrei um bilhete com que minha primogênita me presenteou em meu aniversário, há vinte anos.
Vou já avisando: ela sempre foi ambígua nos cumprimentos. Pelo menos em relação a mim. Era um tal de "Te amo, apesar de...", coisas assim.
Mas penso não ter recebido cumprimento mais ambíguo que este, ao longo de meus já longos 62 anos.

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Diante da alternativa que ela sugeria, preferi optar por viver sempre feliz.
Beijinhos, filha.

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