sábado, 10 de junho de 2006
Lembranças de Santos
Na verdade, lembranças da vida em família.
Foi nessa casa que vivi meus últimos anos em uma família na qual eu não era o pai.
Ao contrário. Era o caçula, o escravo. Qualquer coisa: Beto, vai comprar isso, vai comprar aquilo. Beto, engraxa os sapatos do pai. Beto, sei lá.
Como era bom (e também não, não sejamos maniqueístas).
Vai daí, um dia minha irmã mais velha (ela vai me matar, quando vir que contei essa história aqui) estava menstruada. E faltava absorvente em casa.
Pronto. Tinha de ser o Beto.
Beto! Vai na farmácia comprar Modess. Mas, veja lá. Discreto. Chega junto do farmacêutico e pede baixinho.
Tudo bem. Lá foi o Beto.
Daqui a pouco volta. Lá da calçada grita pela irmã.
Ela aparece naquela sacada lá de cima.
- O farmacêutico disse que não tem Modess. Serve Miss?
A vizinhança toda ficou inteirada do que ocorria.
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1 comentário:
Era a Alcilea? ou havia outra? rs rs
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