quinta-feira, 22 de julho de 2010
De casamentos, educação e sangue de galinha
Hoje a Folha de S.Paulo traz várias matérias um tanto curiosas, como a que apresenta o resultado de pesquisa que demonstrou: a religião das pessoas (ou a ausência dela) não influencia a decisão pelo dissolução do casamento. Católicos, evangélicos, neo-pentecostais etc etc apresentam percentuais semelhantes de separações.
Isso no Brasil.
Aliás, ainda sobre o Brasil, há a estarrecedora constatação de que dos 135,8 milhões de eleitores, nada menos que 8 milhões são analfabetos e 19 milhões declararam saber ler e escrever mas nunca freqüentaram escolas. No total, 27 milhões.
Mas a matéria que mais atraiu minha atenção foi - de longe - a que noticia o fim do frango ao molho pardo nos restaurantes de São Paulo.
Tudo por que não se consegue facilmente o sangue de galinha para preparar o molho.
Bons tempos, aqueles em que minha mãe comprava a galinha na feira de terça, deixava a inocente solta no quintal até domingo. Aí, ao voltar da Escola Dominical para casa, para o almoço, minha cândida mamãezinha armava-se de uma faca afiada e de um prato fundo, ia pro quintal, segurava a vítima, esticava-lhe o pescoço um tanto, raspava as penas do dito cujo e - com ar banal - cortava o pescoço da protagonista do almoço, devagar.
Não fosse o sangue escapar do prato colocado logo ali embaixo.
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