sábado, 30 de janeiro de 2010

Versos trasmontanos


Quando chegámos com a Doga na aldeia, meu primo Alípio me fez conhecer esses versos:

Cu de mulher
e focinho de cão
não conhecem v'rão.


Diga-se, para quem não sabe, que "cu", ao menos no norte de Portugal, denota o que no Brasil se chama "bunda", ou mais pudicamente "nádegas".
E "v'rão" é a estação do calor, ou seja, o verão. É assim que se pronuncia, da mesma forma que "peru" é "pru".

Ou seja, os versos afirmam que bunda de mulher e focinho de cão são sempre frios.

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