terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Curitiba, Coritiba


Há muitos anos, lá por volta de 1.973, 1.974, minha mulher tinha um colega de Faculdade de Filosofia que era de Curitiba.
E ele contava – claro, era uma gozação, mas razoavelmente próxima da realidade – que em jogo de futebol em Curitiba a torcida não gritava gol, quando isso ocorria. A torcida aplaudia.
Hoje, trinta e alguns anos depois, a coisa mudou.

De cara, dá pra perceber que a situação nunca foi lá essas coisas. O simples fato de o clube preferir chamar-se CORITIBA, ao invés de CURITIBA ( que é o nome da cidade), pra que o nome não comece por CU, já dá uma noção do nível da rapaziada.

Mas a evolução de palmas por um gol pra lutas corporais por um rebaixamento pra 2ª divisão é uma excelente metáfora para o que aconteceu com o país nos últimos 30 anos.

Do primitivismo à barbárie, sem o estágio intermediário da civilização.

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