terça-feira, 14 de julho de 2009

Antes que seja obrigatório


Há um e-mail que circula pela Internet sobre as etapas históricas – digamos assim – do homossexualismo: primeiro era o amor que não ousa dizer seu nome (Oscar Wilde), depois chegou a fase de ele sair gritando por aí (Millor) e é bom sair logo do país antes que se torne obrigatório.
Pois bem. Parece que a terceira etapa está chegando.

Uma psicóloga, Rozângela Alves Justino, corre o risco de ter seu registro profissional cassado (para assinantes Folha ou UOL) por oferecer tratamento para que homossexuais passem a ser heterossexuais.

Ela tem um blog. Além disso, expõe suas ideias neste artigo (no qual, aliás, afirma preferir o termo homossexualidade em vez de homossexualismo por entender que este último sugere doença).

Tenho pouquíssima afinidade com as ideias dela.

Mas acho um tremendo absurdo querer impedi-la de oferecer o tal tratamento.

Várias entidades do movimento gay defendem a cassação da psicóloga por considerar que homossexualismo não é doença e, portanto, não comporta tratamento.

Pois bem. Isso me parece levar à conclusão de que as cirurgias plásticas de embelezamento, as lipoesculturas etc etc apontam para a feiúra como sendo doença.

Eu, como feio assumido, exijo a cassação da licença de todos os pitanguis do país.

E você? Concorda?

domingo, 12 de julho de 2009

Pasmem, senhores leitores!


Um amigo de um amigo, com o qual cheguei a jogar alguma sinuca, há tempos, ficou marcado por uma carta que resolveu enviar, se não me engano, ao Estadão.
Melhor, ficou marcado por uma expressão que usou na tal carta.
O sujeito era – e suponho que ainda seja – de muito bom humor. Engraçado, mesmo.
Mas mergulhou de cabeça no espírito do leitor-que-escreve-pra-jornais e perpetrou esse “pasmem, senhores leitores!” do título do post.
Pra quê.
Toda vez, nas conversas com amigos, quando alguém queria salientar qualquer coisa, lá vinha o “pasmem, senhores leitores!”.
Lembro dele sempre que leio os painéis dos leitores dos jornais.
Invariavelmente, o leitor-que-escreve-pra-jornais é um indignado. Vocifera contra tudo e contra todos.
Pra ele, o mundo não passa da semana que vem. A ruína moral chegou a seu limite.

Atualmente, a bola da vez, no Brasil, é o Sarney.
Tá certo que o homem exagerou. Privatizou o Maranhão, privatizou o Senado Federal, arrumou empreguinhos e empregões para um monte de apaniguados.
Quando foi presidente da República, eu passava boa parte de meu tempo em Brasília, em gabinetes de políticos, em repartições públicas, em escritórios de lobistas etc etc.
Apesar de, naquela época, a bandalheira correr soltíssima, o que mais me incomodava era a cafonice da turma. O Sarney, por exemplo, não recebia em audiência nenhum indivíduo que estivesse enfiado em um terno marrom.
A nata da brasilidade é de uma superstição irritante. A ignorância geral é assustadora. O brega é a marca registada de nossos homens públicos, com seus cabelos indecorosa e horrorosamente pintados.
Pra voltar a Sarney, ele é daqueles que em Nova Iorque circula de limusine branca.

Perto de tudo isso, o leitor-que-escreve-pra-jornais se preocupa com superfaturamento, falta de licitação, desvio de verba, bobagens assim.

A não ser, vez ou outra, um texto do Nelson Motta, ninguém reclama da cafonália geral.

Acho que vou escrever um protesto e mandar pra tudo quanto é jornal.
Ainda mais agora, que fizeram transbordar minha paciência com panegíricos ao tal Michael Jackson, com detalhes intermináveis do casamento do Pato, do casamento do Robinho, do primeiro aniversário do filho do Kaká etc etc etc.

E, claro, não deixarei de usar o Pasmem, senhores leitores!.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Quem disse que Bragança não tem?


Está bem. Você não gosta de montanhas. Prefere praia?

Bragança tem.

Não só é uma praia de qualidade como fica em um lugar cujo nome já é uma atração: Freixo de Espada à Cinta.

Estamos ainda no distrito de Bragança. A distância da cidade de Bragança até a praia da Congida não chega a 60 km.

Mais ou menos à mesma distância fica Zamora, cidade espanhola que não tem praias mas é encantadora.

Escolha.

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(e há mais praias, claro, claro)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Dúvida


Como sabem meus amigos portugueses que freqüentam este blog, sou um português à distância, desinformado dos detalhes da política portuguesa.
Vai daí, peço que me esclareçam: quando o ministro da Economia fez o gesto de chifres dirigido ao lider do PCP, Bernardino Soares, estava a insinuar que Soares era o Diabo ou era um cornudo?