domingo, 14 de dezembro de 2008

Rumo à Terra Prometida


Próximo sábado, a esta hora, estarei começando a voar para o Porto. Dia seguinte, Bragança.
Começa neste finalzinho de ano um período de transição que, espero, deve durar uns dois aninhos. Ou seja, um pé aqui, outro lá.
Sabe aquela piada do português preso numa cela em frente à cela de um leproso?
O hanseniano (esse é o termo politicamente correto) cada dia jogava fora um dedo.
O português foi ao diretor do presídio e denunciou:
- Meu vizinho está a fugir aos poucos.
Pois é isso: vou aos poucos fugindo deste Egito em busca da Terra Prometida.
É certo que lá não jorra leite e mel. Mas o bagacinho é garantido.
Moisés não entrou na Terra Prometida. Hoje a garotada diria que morreu na praia. Mas foi no deserto, mesmo.
Jeová, em quem não acredito – mas sabe-se lá – me concederá alguns aninhos a curtir meu nordeste trasmontano.
Como dizia aquela paródia:
Segura na mão de deus e vamo que vamo.

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