terça-feira, 3 de agosto de 2010

Fragmentos de um discurso escatológico


Não sou o Barthes, mas lanço meus fragmentos.

Quando você começar a sair com aquela pessoa, não espere demais: as soon as possible, coloque a questão:
- A gente pode peidar sem problema?
Talvez a pessoa fique um tanto desconcertada. Talvez até proteste pela sua falta de romantismo.
Deixe claro:
- Meu bem, se pergunto isso é porque pretendo uma relação duradoura. E - você há de convir - não há relação duradoura sem flatulência liberada.
Pronto. Ganhou a parada.
E nunca mais use flatulência. É peido, mesmo. Se quiser ser um tanto erudito(a), prefira peidorrada.
É vernáculo.
Ah! E nada de xixi, cocô, bumbum, pum etc etc (etc pode).
Isso é linguagem de criança. Você está iniciando uma relação adulta.
Portanto, mije, cague, peide. De preferência pela bunda. Ou, como dizem os portugueses, usuários da (pen)última flor do Lácio há muito mais tempo, pelo cu.

Sem comentários: