A infalibilidade do Papa em matéria de fé e de costumes só foi promulgada em 1.870. Antes disso, alguns Papas soltaram o verbo:
Desde tempos imemoriais é sabido quão proveitosa nos tem sido esta fábula de Jesus Cristo.
(carta do papa Leão X (1.513 - 1.521), dirigida ao cardeal Bembo).
Reprovam-me por, de vez em quando, me entreter com Tasso, Dante e Ariosto. Mas não sabem que sua leitura é a deliciosa bebida que me ajuda a digerir a rude substância dos estúpidos doutores da Igreja? Não sabem que esses poetas me proporcionam cores brilhantes, com a ajuda das quais suporto os absurdos da religião?
(carta do papa Clemente XII (1.740 - 1.758), dirigida a Montfauçon).
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