quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz 2.010 !


Não sabia como desejar a todos um novo ano excelente, quando a tarde chuvosa em Bragança me proporcionou esse arco-íris lindíssimo, com o perdão do pleonasmo.

Tirei uma foto de uma extremidade do arco-íris:

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e, então, dei-me conta de que a outra extremidade estava logo ali perto. Mas não conseguia fotografar todo o arco-íris por estar muito próximo dele:

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Resolvi, pois, filmá-lo de ponta a ponta:


Que 2.010 seja pra todos um lindo arco-íris.

sábado, 26 de dezembro de 2009

O sábado pós-Natal


Afinal, a neve não veio e o sábado amanheceu lindo e lindo ficou até à noite.

Apenas que o dia começou um tanto agitado. Eu, que imaginava dormir até tarde, acordei às 7 e pouco, sol a raiar, ainda tímido, com uns barulhos estranhos emitidos pela Doga. Percebi que ela estava com alguma coisa entalada na garganta. Depois de algum tempo, como o quadro não se alterasse, lá fomos nós à clínica veterinária. Mas a Doga já voltara à normalidade e desistimos de esperar atendimento.

O almoço foi no Lá em Casa, restaurante muito bom no centro da cidade.

Clique para informações sobre o restaurante
Depois, passeio com a Doga pelas redondezas.

Fim de tarde na varanda, a saborear um vinho alentejano e um pôr de sol magnífico, com a neve a cobrir a Serra de Sanabria, ao fundo.

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Natal em Passos


Depois de conferir, por Skype ou por telefone, que filhos e irmãs estavam bem, lá fomos almoçar em Passos, na casa da prima Zelinda.

A consoada passámos em casa, os dois e a Doga.

O almoço foi a confraternização de sempre, com a novidade da presença da Doga.

Tínhamos planejado passar no final da tarde na prima Maria Tereza, mas o receio de que a neve desabasse nos fez adiar a visita e voltar a Bragança lá pelas 4 da tarde.

No caminho de Passos a Vinhais não resisti à tentação: parei para fotografar o Rabaçal.

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Prazer de sentir frio
ou, tente ficar em pé


A Saltapocinhas, do blog Fábulas (aí ao lado) me manda e-mail a dizer o que todos me dizem aqui em Bragança:

Algum dia entendo porque é que um gajo abandona uma cidade onde começou o verão, por esta geleira!!

Explico:

Nasci em Santos, estado de São Paulo, Brasil. Santos é cidade de praia e de calor. Quando era garoto, tinha de fazer as lições de casa debaixo de quase 40 graus centígrados. Escrevia um pouco e quando levantava o braço do caderno este vinha junto, grudado pelo suor. Sempre achei isso horrível.

Quando fui estudar em São Paulo, capital, aos 16 anos, descobri a existência de frio com sol. Fiquei encantado. Em Santos, só fazia algum frio quando chovia.

Com o passar do tempo, São Paulo foi esquentando. Terá sido o tal aquecimento global? Ou terá sido a mudança de minhas condições econômicas, que passaram a me proporcionar um pouco mais de conforto?

O diabo é que odeio calor.

Aliás, também meu pai viveu algo assim. Tinha o sonho de ser missionário em regiões inóspitas. Foi para Manaus, Amazonas. Teve de voltar correndinho, para não morrer lá. Mesmo assim conseguiu que minha irmã mais velha nascesse por lá. Não sei se isso chega a ser uma coisa boa. De resto, minha irmã nunca teve a curiosidade de conhecer a terra natal.

Daí que adoro este frio cá de Bragança.

É certo que quando neva é complicado para circular. Hoje mesmo, ao sair de uma loja na qual fui buscar uma encomenda, escorreguei na neve e tomei um tombo daqueles.

É assim: você não cai na diagonal. Não. Seu pé escorrega, sobe, você fica - por frações de segundo - na horizontal, a uns cinqüenta centímetros do chão. Em seguida desaba vergonhosamente.

Tive poucas escoriações, com a queda. Mas prometi a mim mesmo que vou tentar ficar mais esperto.
'
E vou continuar, é claro, a preferir o frio.

Quanto mais, melhor.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Passeando com a Doga em Bragança


Ontem nevou muito, cá em Bragança.
Mas, ao final da tarde, passou a chover e a neve foi se desfazendo.
Hoje, o dia amanheceu um tanto chuvoso, mas foi possível levar a Doga a passear.
Fui pela rua Amália Rodrigues até a Rotunda do Lavrador Trasmontano, mais conhecida como Praça dos Touros.
As duas primeiras fotos foram tiradas da calçada entre a Amália Rodrigues e a Av. das Forças Armadas (elas são perpendiculares). Na segunda delas é possível ver o Hotel Ibis. É um hotel bem aceitável, a um preço razoável.

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E aí está a Av. das Forças Armadas. Sobe-se por ela desde a Praça dos Touros até o túnel que leva ao Shopping, ao Teatro Municipal e à Av. Sá Carneiro, a principal da cidade.

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Em frente ao Ibis, esta é a vista da Praça dos Touros:


Passando-se adiante, depois do Ibis, tem-se uma visão de uma parte de Bragança. São as duas fotos a seguir:

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A continuação da Av. das Forças Armadas depois da Praça dos Touros é a novíssima Av. Cidade de Leon, inaugurada este ano.

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Por essa nova avenida chega-se a uma pequena praça com dois grandes bonecos ao centro e algumas esculturas em pequenos pedestais à volta:

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Se houver tempo, ainda vou querer saber mais sobre as esculturas dessa pracinha.

E a Doga foi muito paciente. Não reclamou do tempo que gastei com as fotos.
Essa menina é de ouro.

Doga brinca com a neve


É 21 de dezembro. Bragança enche-se de neve.
E a Doga brinca com ela:

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Feliz como pinto no lixo


E não é que dona Doga fez jus a sua origem tibetana?
Levei-a a passear na neve e ela ficou numa felicidade contagiante.

ISSO É QUE É FOTO EM PRETO E BRANCO

A neve chegou


As fotos abaixo eu as tirei lá pelas 10 horas. Agora já são 11 horas e continua a cair neve aqui em Bragança.
As duas primeiras são planos gerais:

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As seguintes são do movimento dos veículos na rotunda. É preciso dirigir com atenção e lentamente.

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Na foto abaixo quase não se percebe mas há um rapaz a subir a ladeira com uma mota. Ele está se divertindo com a neve:

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A saída da garagem do prédio não tem ainda muitas marcas de pneus. Pelo visto, meus vizinhos não querem se arriscar...

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Já a Doga não se deixa intimidar pela neve. Foi só abrir a porta da varanda e lá se foi ela contemplar a paisagem deixando marcas de suas patinhas no pouco de neve que se acumulou na varanda:

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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ocupando espaços


Noite de terça-feira. Temperatura abaixo de zero. Vamos jantar no Gôndola.
Estacionamento lotado.

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Solução? Se você pilota um Smart é simples: coloca o dito cujo entre a lixeira e o carro ao lado. Na perpendicular ao meio-fio.

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E saboreia uma posta de cherne dos deuses, com saladinha, legumes e batatas ao murro.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Doga conhece Bragança


Os institutos de meteorologia previam tempestade para sábado, em São Paulo. Nada disso aconteceu e embarcámos tranquilamente para o Porto. Desta vez com a Doga.
Depois de passar umas 13 a 14 horas dentro de uma casinha apertada, ela foi recuperada por nós no setor de Bagagens de Formato Especial do aeroporto do Porto. Lá estava ela, abandonada dentro de seu kennel ao lado de um imenso pacote de pranchas que mais parecia um defunto embrulhado.
Foi abrir o kennel e ela quase morreu de alegria. Corria em círculo, pulava na gente, cheirava tudo à sua volta.
Em seguida, mais 2 horas e meia até Bragança. Agora de carro, com direito a uma parada pra andar um pouco na área de serviço de Penafiel.

Cá em Bragança, tudo para ela é novidade. Inclusive o frio.
À noite, a temperatura baixou até -1,3 graus centígrados. Dentro de casa, claro, nada abaixo dos 19 ou 20 graus.

A segunda-feira amanheceu ensolarada e a temperatura subiu para uns 7 graus.

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E dona Doga já parece ambientada.

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Curitiba, Coritiba


Há muitos anos, lá por volta de 1.973, 1.974, minha mulher tinha um colega de Faculdade de Filosofia que era de Curitiba.
E ele contava – claro, era uma gozação, mas razoavelmente próxima da realidade – que em jogo de futebol em Curitiba a torcida não gritava gol, quando isso ocorria. A torcida aplaudia.
Hoje, trinta e alguns anos depois, a coisa mudou.

De cara, dá pra perceber que a situação nunca foi lá essas coisas. O simples fato de o clube preferir chamar-se CORITIBA, ao invés de CURITIBA ( que é o nome da cidade), pra que o nome não comece por CU, já dá uma noção do nível da rapaziada.

Mas a evolução de palmas por um gol pra lutas corporais por um rebaixamento pra 2ª divisão é uma excelente metáfora para o que aconteceu com o país nos últimos 30 anos.

Do primitivismo à barbárie, sem o estágio intermediário da civilização.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Da imprensa brasileira


Os políticos são corruptos? A população é que é. Os políticos são apenas uma amostragem.
A imprensa é outra amostra.
Além de corrupta, incompetente.

Dia desses (ontem ou anteontem) ouvi e vi a seguinte notícia na Globo News:
A árvore de Natal inaugurada hoje na Lagoa [Rio de Janeiro] é a maior árvore de Natal flutuante do mundo, segundo os organizadores.
Muito bem.
Esse segundo os organizadores serve pra dizer alguma coisa sobre a tal árvore sem ter de pesquisar nada. Dizem que a árvore é a maior árvore flutuante do mundo, mas - na dúvida - atribuem a informação aos tais organizadores.
E bola pra frente.