Quando lá chegámos, o primo Alípio - que estava em casa por ainda recuperar-se de operação ao joelho - nos indicou o lugar onde minhas primas e muitas outras pessoas amigas e/ou parentes vindimavam.
Lá fomos. Já haviam colhido as uvas e voltado à casa da prima Zelinda. Pude, apenas, fotografar as uvas colhidas no terreno vizinho e ainda não transportadas dali.
(Clique nas fotos para ampliá-las)
Cada saco plástico desses pesa pra mais de 50 quilos.
Voltámos à casa da Zelinda e já logo chegou a carrinha com os sacos de uvas colhidas.
As uvas são, então, levadas em baldes ao lagar e deitadas à máquina que as mói e as despeja no lagar.
Enquanto isso, começa a colheita das uvas à volta da casa do Alípio e da Zelinda.
E lá vai a Zelinda levar um balde ao lagar (e o fotógrafo a atrapalhar...).
Com a felicidade estampada no rosto, Antenor esmaga as uvas. Cumpre a dupla tradição de preparar o vinho e de ajudar os vizinhos.
E as uvas continuam a chegar.
Mais um vem ajudar a pisar as uvas. A máquina as esmaga, mas não o suficiente.
Isso ficará a fermentar, aí, por uns 7 ou 8 dias. Depois o vinho será separado do bagaço. Este passará pela destilação para gerar a bagaceira.
O primo Arnaldo leva logo dois baldes.
E prossegue a colheita.
Eis as rainhas da festa.
Agora começa a limpeza geral. Comecemos pela máquina de moer as uvas.
Os sacos de uvas, já lavados, são postos a secar.
Os baldes não escapam à lavagem.
Por fim, Zelinda prepara o lanche.
Eu, que nada fiz senão fotografar, não mereceria o lanche. Portei-me como um legítimo militante do Bloco de Esquerda (BE): os outros a trabalhar e eu a fazer a análise da conjuntura.
Mas já decidi: como não posso carregar sacos e baldes de uva (minha aorta dilatada não o permite), nas próximas vindimas irei pisar as uvas. Com isso, espero ser promovido do BE ao PCP (Partido Comunista Português), especialista em bater os pés.
1 comentário:
Que maravilha isso tudo! E tu, és mesmo um pândego!
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