quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Perdidos e achados
No final de 2.011 descobri que havia perdido meu passaporte português. Procura que procura, não houve jeito. Toca a tirar outro. Hoje fui buscá-lo. A gentil senhora que me atendeu me pediu para que assinasse o recibo. Tive que escrever nele que Recebi o passaporte nº tal, nesta data. E assinar.
Feito isso, entreguei a ela o recibo. E ela:
- Não. Este é seu.
Estou até agora a pensar: por que tive de colocar lá, no recibo, de próprio punho, a declaração solene de que recebera o passaporte, se o recibo ficou comigo?
Coisas.
Mas nem tudo está perdido. Apenas meu velho passaporte.
Ontem fiz um achado: um empreendimento imobiliário na Paraíba (Brasil) solicitou a uma agência de publicidade um comercial sobre um novo lançamento. Deve ter sido enfatizada a necessidade de transmitir ao espectador do comercial a ideia de sofisticação.
O publicitário não teve grandes dúvidas. Colocou como novos moradores do edifício uma família na qual uma das filhas - a Luíza - estava no Canadá. Isso deve ter significado, para ele, o máximo da sofisticação.
A peça publicitária foi parar na Internet e virou hit no Brasil.
Assistam:
Atualização (às 18:16): E não é que a Luíza existe!? E voltou do Canadá!
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3 comentários:
E a Luiza é simpática e risonha, achando graça em tudo. Bjim
Suponho que o recibo que assinou e trouxe consigo será o mesmo com que se apresentou para levantar o passaporte. Agora, assinado por si, já não poderá servir para novo levantamento, uma vez que os passaportes só são entregues contra a apresentação de recibo (não assinado, é claro!). Será isto?...
A explicação acima é perfeita. Aprendi mais uma. Obrigado.
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