Ele nasceu na Bahia mas foi registado em Santos, São Paulo, Brasil, em 02 de dezembro de 1.939.
Muito cedo na vida, ele e minha irmã se reconheceram como partes indissolúveis de uma unidade.
Não houve nada que conseguisse separá-los.
Casaram, tiveram dois filhos, três netas e iam completar 50 anos de vida em comum agora, no dia 4 de julho próximo.
A vida não quis assim.
Sábado ele se foi.
Enquanto viver, guardarei a lembrança de sua bondade.
Ele foi - sem dúvida - a pessoa mais generosa que conheci.
Como era dono de um nome invulgar, do qual tinha enorme orgulho, tive de ensinar a meus filhos um apelido que ele adquirira na infância: Cócó. Mais tarde, aprendi que, em Portugal, essa alcunha não soa bem. Mas era tarde: meus filhos e netos o conhecem como o tio Cócó.
Ele que, de família nordestina, começou como Cóldévai (oxítona), transformou-se mais adiante em Côlduêi (proparoxítona). Para minha irmã era o Codinho.
Vamos todos sentir muita saudade de ti, meu irmão.
3 comentários:
Meu Deus! Fiquei chocado!
Estou fazendo um trabalho sobre a Ceagesp e li muito a respeito deste homem que foi parte intrinseca daquele lugar.
Pesquisando sobre ele - pretendia entrevistá-lo em breve - me deparei com esta página.
Meus sentimentos á família.
Eduardo Chaves Neto.
Fiquei chocadissimo , sentimentos á familia.chaves55@terra.com.br
Também li em reportagens antigas sobre seu amor pelas plantas. Seja eterna a sua memória.
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