sábado, 26 de fevereiro de 2005

Restaurantes - FOGO DE CHÃO (São Paulo, BR)


O melhor rodízio de carnes do planeta
Pode escolher a cidade
Coloquei "São Paulo" no título porque é de onde conheço o Fogo de Chão. Nunca estive no dito cujo em Porto Alegre (sua origem), menos ainda nas filiais americanas. Nem mesmo na mais nova filial paulistana. Freqüento o Fogo de Chão há quase vinte anos. Já deixaram cair a faca de tirar carne do espeto em meu dedo indicador. Tive de ir até o hospital (por sorte há um bem em frente à filial da Av. Santo Amaro). Deram-me uns pontos e voltei para acabar de jantar. Claro, não me cobraram o jantar (estávamos eu e meu filho). Nem o hospital. Diga-se que não é tão claro assim. Já jantei no Antiquarius, Rio de Janeiro, década de 80, quando ele era o máximo. Uma barata passeou por nossa mesa, deleitou-se no pratinho de petit four que acompanhava o café. Ninguém veio sequer desculpar-se. Agora mesmo, em janeiro, fomos jantar no Pabe, Lisboa. Tudo muito bonito, coisa e tal, até que um mosquito caiu na taça de vinho da minha mulher. Veio o garçom, trocou o copo e ficou por isso mesmo. Disse que era difícil combater os mosquitos etc etc.
Mas vamos voltar ao Fogo de Chão (aliás, nada melhor que voltar lá). Adoro a comida servida nos restaurantes de Portugal (quase todos). Em São Paulo come-se melhor que na maioria dos lugares pelo mundo afora. Isso pra dizer que sei o que é um bom restaurante. Agora: como o Fogo de Chão não tem pra ninguém. Jamais, em lugar algum, vais encontrar um rodízio de carnes parecido. Nem melhor, nem mesmo igual. Existem excelentes restaurantes especializados em carne. Em São Paulo mesmo, o Rubayat é paradigma. Carne maravilhosa. Mas é outra coisa. A la carte. Rodízio, rodízio, é Fogo de Chão.
Pra mim, as melhores carnes são a fraldinha (primeiríssimo lugar), seguida da picanha. Em paralelo, as costeletas de cordeiro (regadas com o molho de hortelã) são imbatíveis. Mas podes comer perdizes, frango (sobrecoxa, coraçãozinho), linguiça, lombo de porco. Ainda nas carnes bovinas: alcatra, cupim, contra filé argentino, filé mignon, maminha (na manteiga). E, claro, claro, costela.
Tem mais, mas vou parar por aqui que está me dando fome.
O bufê é perfeito: sem aquela orgia de outros rodízios (que servem camarões, sushis, sashimis, o diabo a quatro), mas na medida certa: saladas impecáveis, palmito como nunca se viu igual (na próxima vez que for a Portugal, vou levar palmito. Os portugueses não sabem o que é e não sabem, portanto, o que estão a perder). Cebolas, tomate seco etc etc etc. E bota etc nisso. Tudo regado a azeite de primeiríssima, além de outros temperos.
O serviço é impecável. Pecado é não ir lá.

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