terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Presunção de inocência


É antiga, aquela historinha do coronel do nordeste brasileiro que dava a seus “súditos” a cédula de votação já fechadinha para que o coitado a colocasse na urna.
Um mais espertinho ousou perguntar:
- Mas coronel! Em quem eu vou votar?
E o coronel:
- Não posso dizer, meu filho. O voto é secreto!

É mais ou menos isso que ocorre hoje com a presunção de inocência.
No caso do escândalo da Petrobrás, no Brasil, e no caso do “engenheiro” Sócrates, em Portugal, há montanhas de informações que levam à inevitável conclusão da culpabilidade de várias figuras.

Do ponto de vista jurídico, todas são inocentes até o trânsito em julgado de seus respectivos processos penais.

Mas nem só de “jurídico” vive o ser humano.

Que se cumpram todas as formalidades legais. Mas não se queira abolir o senso comum.



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