quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Deus existe, mas decepciona

O advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça de Lula, é chamado de God por seus pares.
Compareceu hoje ao Supremo Tribunal Federal para defender um dos réus na acção do mensalão (AP 470).

Para sorte dele, espero que tenha recebido seus honorários antecipadamente.
Fosse eu o seu cliente, ele não receberia honorários a partir de sua pífia defesa. Trocou, mais de uma vez, o nome do réu que representa, não havia calculado o tempo que levaria para apresentar a defesa. Ao faltarem 37 minutos para esgotar-se o tempo disponível, pediu desculpa aos ministros do Tribunal por passar a ler a defesa para apressar seu final...

As virtudes de God devem ser exercidas nos bastidores, nos conchavos das entranhas do poder. Em sustentação oral pública, uma decepção.

Em tempo: Além de displicente, God é - como grande parte da elite brasileira - supersticioso. Reparem na imagem abaixo, colhida da transmissão ao vivo, pela Internet, feita pela TV Justiça. Ele não põe a pasta no chão nem que a vaca tussa. Isso, dizem, leva o dinheiro embora...


Fala o dr. Antonio Mariz. Sentado atrás dele está José Carlos Dias. A seu lado, God, Márcio Thomaz Bastos agarrado a sua pasta, ou melhor, a seu dinheiro.

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