sábado, 17 de março de 2012

A ideologia e o vinho


Tentaram quebrar a calma deste sábado com duas páginas do jornal Público, a discutir o lançamento do vinho Memórias de Salazar.
Há os que o apoiam, como o presidente da Câmara de Santa Comba Dão, terra do ditador. Afinal, a crise aumenta, o turismo é uma das poucas maneiras - senão a única - de combatê-la. Criar um vinho com esse nome pode ajudar.
A outros, o lançamento é indiferente. Ou melhor, não dão importância ao nome. Esperam é que o vinho seja bom.
E há sempre o Bloco de Esquerda (BE. Para os brasileiros: qualquer coisa do tipo Psol, tipo Heloísa Helena): Fernando Rosas, historiador e ex-dirigente do BE, ao receber a notícia do lançamento do tal vinho, reagiu com expressões do tipo “é uma ideia oportunista”, “vulgar” e “saloia”, “lamentável”, “imbecil”, “bacoca”, ”patética”. “Em suma, uma palhaçada”.
Por pouco não me torno um entusiasta da marca...
Mas prefiro que indivíduos do tipo BE não moldem minhas opiniões. Nem mesmo por oposição.

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