quinta-feira, 22 de março de 2012

Diabetes em Bragança


Enquanto eu morei no Brasil, em São Paulo, o máximo a que os médicos chegaram foi me catalogar como pré-diabético. Meus níveis de glicemia eram, sim, um tanto acima do normal. Mas era só eu começar a fazer caminhadas diárias e logo os índices baixavam.
Bastou que eu chegasse a Bragança com uma infecção urinária, nos finais de 2.010, para ouvir de uma médica, na Urgência:
- Não existe isso de pré-diabético! Você é diabético!
Daí em diante recebi uma carteirinha de diabético, medicação adequada e isenção das tais taxas moderadoras, ou seja, as consultas ao médico de família, para mim, passaram a ser gratuitas.

Descobri, também, que Bragança, certamente como resultado de tantos privilégios, tem três vezes mais diabéticos que a média do país.


Como sou chegado a uma teoria conspiratória, tenho a impressão de que, assim como parece que a maçonaria manipula os cordéis do poder lá em Lisboa, cá em Bragança quem domina é a máfia dos diabéticos. E o exercício desse poder é tão disfarçado que a coisa mais difícil é você encontrar produtos light e/ou diet nas gôndolas dos mercados.
Como é evidente, isso é a forma que encontraram os diabéticos de se colocarem fora do alcance dos holofotes. Todos parecem normais, à primeira vista. Mas basta picar-lhes algum dos dedinhos para constatar níveis alarmantes de sede de poder.

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