domingo, 15 de julho de 2012

Prova da inexistência de Deus

Dizem que não é possível provar a inexistência de Deus. Apenas a sua existência.
Data maxima venia, eis uma prova de Sua inexistência:

Sou ateu. Um miserável ateu, com o perdão do pleonasmo.
Minha vida é, a cada dia, mais feliz. O destino me propiciou experiências muito enriquecedoras. E me cumula de alegrias a cada dia que passa.
Caso Deus existisse, tanta felicidade teria de ser creditada a Ele.
Em tal hipótese, Deus estaria a premiar um filisteu. A beneficiar um infiel.
Seria, portanto, injusto.
E um dos atributos essenciais do Divino é a Justiça.
Logo...

7 comentários:

Unknown disse...

Ainda bem que Deus não existe. Sua hipótese de que a felicidade teria de ser creditada a ele não decorre de sua (dele)existência. Ao contrário, dada a grande quantidade de crentes infelizes, seria mais cabível supor-se que a felicidade não é dádiva e sim a infelicidade que implica em maiores rogos e penitências. Rs

Regina Reis disse...

Albertoooooo para com isso.Às vezes eu levo cada susto com títulos de seus textos... A ninguém interessa o que sentimos no fundo de nosso ser.Em que ou quem nós acreditamos é muito íntimo.Isso é só com a gente.Aqueles que nos lerem com atenção vão saber através de nossas entrelinhas. Vamos canalizar nossas energias para as nossas criações, quando então também somos Deuses. E suas criações literárias, Beto, são magnificentes. Já está na hora de vc compilar todas suas crônicas numa obra bem portuguesa, com certeza! Ora, pois, pois...
Beijos
Regina

saltapocinhas disse...

levas jeito para a política! :)

Bic Laranja disse...

Deus sabe que não existe.

Bic Laranja disse...

Deus sabe que não existe.

Cecília Palma disse...

Se não há um deus, estamos corretos; se há um deus indiferente, não sofreremos; se há um deus justo, não temos nada a temer pelo uso honesto da racionalidade; mas, se há um deus injusto, temos muito a temer – assim como o cristão.

— George H. Smith

Dagoberto disse...

Desculpe-me, mas você não me parece um cara feliz. Seus comentários respingam ressentimento em cada letra. Parece-me mais um velho broxa amargando a idade e ouvindo ao longe os passos da dona Morte se aproximar. Quanto à inteligência dos argumentos, faz jus à fama dos portugueses.