sábado, 20 de agosto de 2011

Salazar e eu


Dia desses fui à Conservatória de Bragança para obter uma via de minha Certidão de Nascimento.
Tenho a mania de querer falar como todo português legítimo. E - óbvio - não consigo.
Ao ser atendido pedi uma via de meu assento de nascimento. Errei. Tinha de ter falado:
- Quero uma via de meu assento de naximento.
É preciso, para ser português legítimo, ou quase, saber que sc pronuncia-se x.
Mas esse não é o ponto.
Acontece que todo português que nasceu (naxeu) fora de Portugal tem sua certidão de nascimento nas Conservatórias Centrais, em Lisboa.
Melhor: tinha.
Um processo de digitalização dos assentos de nascimento foi desenvolvido. Sabe-se lá qual foi o critério. Mas segundo algum critério, os assentos de nascimento foram distribuídos pelas Conservatórias do país para serem digitalizados.
E aconteceu que o meu assento de nascimento foi parar em... Santa Comba Dão!
Alô, meu amigo virtual António Neves. Passei a ser teu conterrâneo!
Mais ainda: passei a ser conterrâneo do Salazar. Que foi eleito recentemente o camarada mais querido (ou algo semelhante) de Portugal.
Nada contra. Pelo menos quanto a meu amigo da Voz do Seven.

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