quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Diálogos bragançanos


Na loja PT (tmn, meo, sapo), como é praxe em Portugal, funcionários solícitos dão toda a atenção possível ao cliente que estão a atender. A contrapartida de toda essa gentileza é que os demais clientes aguardam um tempo infindável o doce momento de serem tão amavelmente tratados.
Chegara minha vez. Estava a explicar ao funcionário uma por uma de minhas pendências com a PT quando aproxima-se do balcão uma senhora, lá pelos cinqüenta anos, a carregar uma caixa de papelão.
- Por favor, diz ela ao funcionário, só quero devolver este equipamento.
- A senhora precisa pegar uma senha e aguardar a sua vez.
- Não posso deixá-lo cá em um canto?
- Não! Se fizer isso, vamos deitá-lo ao lixo.
- Então posso eu deitá-lo ao lixo?
- Não, senhora. É preciso devolver o equipamento e levar um recibo. Pegue uma senha e aguarde.

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