quinta-feira, 14 de setembro de 2006

São Paulo, a cidade, está assim


Hoje fui tomar um chopp com um conhecido que não via há cinco anos. Eu o procurei. Ao telefone, não notei nada.
Quando estávamos lá pelo terceiro chopp (na verdade, eu. Ele só no refrigerante light) ele criou coragem e me contou:
Pensava que eu estivesse morto. Alguém o informara, uns dois anos atrás, que eu tinha sido assassinado ao sair de casa, a tiros.
Havia ficado triste, me disse. Mas assustado, mesmo, ficou quando – de repente – lhe telefonei.
E, assim, vamos (sobre)vivendo.

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