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Durante minha adolescência, um dos ídolos brasileiros era Éder Jofre. Considerado um dos maiores pugilistas de todos os tempos, Éder era ao mesmo tempo técnico e guerreiro. Apanhava muito na maioria de seus combates, porque ia pra cima do adversário. Apanhava mas acabava por derrubá-lo.
Ontem à noite, assisti ao final da luta de Popó. E, não pela primeira vez, vi Popó desistir da luta logo que começou a ficar inferiorizado.
O tal Popó é assim: se acerta um soco e derruba, comemora.
Se começa a apanhar, desiste da luta sem o menor pudor, embolsa a bolsa e deixa a platéia, que pagou ingresso, chupando dedo.
De Éder a Popó, temos uma excelente alegoria da história recente Destepaís.
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